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Foto do escritorAlexandre Darshan

Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

Atualizado: 29 de nov.

Apostila: Atendimento Pré-Hospitalar (APH)




Índice

  1. Introdução ao APH

  2. Legislação do APH no Brasil

  3. Avaliação Primária: Método ABCDE

  4. Tipos de Traumas e Tratamentos

  5. Controle de Hemorragias

  6. Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

  7. Movimentação e Imobilização de Vítimas

  8. Aspectos Éticos e Legais

  9. Procedimentos Avançados no APH

  10. Perguntas e Respostas Frequentes

1. Introdução ao APH

O Atendimento Pré-Hospitalar é o primeiro elo na cadeia de sobrevivência, crucial para estabilizar vítimas em situações de emergência até sua chegada ao hospital.

Objetivo:

  • Prevenir mortes evitáveis.

  • Reduzir complicações decorrentes de traumas.

  • Garantir transporte seguro até o atendimento especializado.

2. Legislação do APH no Brasil

A legislação do APH evoluiu significativamente nas últimas décadas:

  • 1998: Resolução CFM nº 1.529 reconhece o APH como serviço médico.

  • 1999: Portaria nº 824 estabelece diretrizes iniciais.

  • 2002: Portaria nº 2.048 adota o modelo franco-alemão, consolidando a regulamentação.

3. Avaliação Primária: Método ABCDE

O método ABCDE organiza as ações em ordem de prioridade:

  • A (Airway): Garantir vias aéreas livres e proteger a coluna cervical.

  • B (Breathing): Avaliar respiração e fornecer oxigênio, se necessário.

  • C (Circulation): Controlar hemorragias e avaliar perfusão capilar.

  • D (Disability): Avaliar o estado neurológico usando a Escala de Coma de Glasgow (ECG).

  • E (Exposure): Expor a vítima para identificar lesões ocultas e evitar hipotermia.

4. Tipos de Traumas e Tratamentos

Traumas Contusos e Penetrantes:

  • Contusos: Impactos que não rompem a pele (ex.: quedas).

  • Penetrantes: Lesões que atravessam a pele (ex.: facadas).

Fraturas:

  • Fechadas: Sem exposição óssea.

  • Expostas: Com risco de infecção.


    Tratamento: Imobilização e controle de hemorragias.

5. Controle de Hemorragias

Tipos:

  • Externas: Visíveis e tratáveis com compressão direta ou torniquete.

  • Internas: Identificadas por sinais de choque (pulso fraco, palidez, sudorese).

Métodos de Controle:

  • Compressão direta.

  • Torniquete (em casos graves).

  • Transporte imediato para suporte avançado.

6. Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Passos:

  1. Avaliar responsividade e respiração.

  2. Iniciar compressões torácicas (30 compressões para 2 ventilações).

  3. Frequência: 100-120 compressões por minuto.

  4. Uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático) quando disponível.

7. Movimentação e Imobilização de Vítimas

Técnicas de Rolamento em Bloco:

  • Objetivo: Proteger a coluna vertebral.

  • Procedimento: Realizado por 3 a 4 socorristas sob comando do líder.

Uso da Prancha Longa e Colar Cervical:

  • Evita agravar lesões.

  • Mantém a vítima estável até o transporte.

8. Aspectos Éticos e Legais

Omissão de Socorro:

  • Código Penal, Art. 135: Deixar de prestar assistência é crime.

  • Atuar com segurança e ética garante proteção jurídica ao socorrista.

9. Procedimentos Avançados no APH

  • Aplicação de torniquetes.

  • Monitoramento de sinais vitais (PA, frequência respiratória e cardíaca).

  • Uso de equipamentos como cânulas orofaríngeas e Ambu.

10. Perguntas e Respostas Frequentes

1. Posso usar um torniquete em qualquer hemorragia?

  • Não. Deve ser usado apenas em casos de hemorragias graves não controláveis por compressão.

2. O que fazer em caso de fratura exposta?

  • Controlar o sangramento, imobilizar o membro e evitar contato direto com o osso.

3. Como reconhecer sinais de parada cardiorrespiratória?

  • Inconsciência, ausência de pulso e respiração.







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